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domingo, março 13, 2005
 Estouro
 
Caros amigos,
Não podia deixar de partilhar convosco este azar que tive, ou numa perspectiva mais optimista, a sorte que tive, e que me permite estar aqui hoje a contar-vos o sucedido.
Sexta à noite, saio de Braga rumo a Coimbra. Estava uma bela noite. Passo pelo Dragão quando o Nacional marca o segundo e recebo posteriormente uma mensagem do tio Márcio a informar do 3º. Na altura ia simplesmente a curtir o meu som, mas a surpresa do resultado leva-me a ligar o rádio, ninguém na estrada, e eu trankilo da silva, ansioso para chegar a CBR e deitar abaixo uns canecos. De repente, aparece-me um fdp de um cão, ou uma raposa, ou lá o que era, e o fdp do instinto em vez de me dar frieza para seguir em frente, resolveu que o animal era um coitadinho e que não merecia ir desta para melhor. Resultado: Guinadela prá direita, perda do controle do carro, ida à berma, espetanço no início dos rails, meia dúzia de rodopios até ficar virado em sentido contrário na faixa da esquerda... Primeiro pensamento: Foda-se! Segundo pensamento: Ver se tinha tudo no sítio. Estava tudo. 3º pensamento: Basar rapidamente do carro.
Deixo passar os primeiros carros, que entretanto ligaram à polícia a informar que estava um maluco em sentido contrário, e ligo pró primeiro número que me ocorreu, o Seguro. Atendeu-me da recepção de um hotel, um gajo fodido da vida, a dizer que já sabia o que era, que o número da Tranquilidade era outro, e que isto estava sempre a acontecer... isto admite-se? Recebi a carta verde há 1 mês e já tem um número desactualizado???? Enfim... Quando ia ligar pró 112 vejo o gajo da Brisa e lá fui ter com ele. Depois apareceu a polícia, o reboque, e tudo se resolveu.
Ás 3 da manhã já estava em Braga e com o carro no chapeiro. Um abraço especial ao meu amigo Joca que, como sempre, tratou-me logo de tudo. O Zélitro e o Tio Márcio também fizeram questão de me vir dar o apoio moral, o qual muito apreciei, e lá fomos beber uma fresca, como previsto, mas a mais de 150 km de distância do sítio combinado...
Cheguei a casa e as luzes do quarto dos meus pais apagaram-se. Embora avisados, só sossegaram quando cheguei. Deitei-me e tentei, sem sucesso, dormir...
Será escusado dizer que ontem foi um dia de merda.
Hoje, olhando para trás com mais frieza, constato que tive muita sorte. Com o Jettinha era gajo para ter ido à vida... Ainda vou gastar umas notas no veículo, mas ele foi de facto um seguro de vida. Ah grande mercedolas!
Não podia deixar de partilhar convosco este azar que tive, ou numa perspectiva mais optimista, a sorte que tive, e que me permite estar aqui hoje a contar-vos o sucedido.
Sexta à noite, saio de Braga rumo a Coimbra. Estava uma bela noite. Passo pelo Dragão quando o Nacional marca o segundo e recebo posteriormente uma mensagem do tio Márcio a informar do 3º. Na altura ia simplesmente a curtir o meu som, mas a surpresa do resultado leva-me a ligar o rádio, ninguém na estrada, e eu trankilo da silva, ansioso para chegar a CBR e deitar abaixo uns canecos. De repente, aparece-me um fdp de um cão, ou uma raposa, ou lá o que era, e o fdp do instinto em vez de me dar frieza para seguir em frente, resolveu que o animal era um coitadinho e que não merecia ir desta para melhor. Resultado: Guinadela prá direita, perda do controle do carro, ida à berma, espetanço no início dos rails, meia dúzia de rodopios até ficar virado em sentido contrário na faixa da esquerda... Primeiro pensamento: Foda-se! Segundo pensamento: Ver se tinha tudo no sítio. Estava tudo. 3º pensamento: Basar rapidamente do carro.
Deixo passar os primeiros carros, que entretanto ligaram à polícia a informar que estava um maluco em sentido contrário, e ligo pró primeiro número que me ocorreu, o Seguro. Atendeu-me da recepção de um hotel, um gajo fodido da vida, a dizer que já sabia o que era, que o número da Tranquilidade era outro, e que isto estava sempre a acontecer... isto admite-se? Recebi a carta verde há 1 mês e já tem um número desactualizado???? Enfim... Quando ia ligar pró 112 vejo o gajo da Brisa e lá fui ter com ele. Depois apareceu a polícia, o reboque, e tudo se resolveu.
Ás 3 da manhã já estava em Braga e com o carro no chapeiro. Um abraço especial ao meu amigo Joca que, como sempre, tratou-me logo de tudo. O Zélitro e o Tio Márcio também fizeram questão de me vir dar o apoio moral, o qual muito apreciei, e lá fomos beber uma fresca, como previsto, mas a mais de 150 km de distância do sítio combinado...
Cheguei a casa e as luzes do quarto dos meus pais apagaram-se. Embora avisados, só sossegaram quando cheguei. Deitei-me e tentei, sem sucesso, dormir...
Será escusado dizer que ontem foi um dia de merda.
Hoje, olhando para trás com mais frieza, constato que tive muita sorte. Com o Jettinha era gajo para ter ido à vida... Ainda vou gastar umas notas no veículo, mas ele foi de facto um seguro de vida. Ah grande mercedolas!